Ameaças - Projetos Meros do Brasil

Criticamente Ameaçado

Os meros estão classificados como Criticamente Ameaçados de extinção e correm o risco de desaparecer. Isso se deve principalmente à poluição, à degradação dos ambientes marinhos e costeiros, e à pesca ilegal. 

A poluição de áreas estuarinas e a supressão de áreas de manguezal, ameaça principalmente as formas jovens. Já, a previsibilidade em tempo e lugar das agregações reprodutivas de meros pelos pescadores, aliadas à maturação tardia e longo período de vida, tornaram a espécie altamente suscetível à sobrepesca. 

Apesar de viverem por  mais de 40 anos, sua reprodução inicia tarde, entre os 6 e 8 anos de idade. O que significa que para protegermos uma geração de meros é preciso mais de duas décadas de cuidados com a espécie. 

A primeira inclusão do mero na lista de espécies ameaçadas, ou seja, Lista Vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), ocorreu em 1994 como Criticamente em Perigo (CR). Hoje, pela IUCN, em uma escala global, o mero é classificado como Vulnerável (VU), o que não reflete necessariamente a melhora do status das populações mundiais, mas a ausência de dados populacionais. 

No Brasil, depois da mais recente avaliação de ameaça, realizada em 2020, a categoria Criticamente em Perigo permanece. Aqui, a captura dos meros está proibida desde 2002, de acordo com a Portaria IBAMA nº 121, que proíbe além da pesca, o transporte, o beneficiamento e a comercialização da espécie em todo o território nacional.

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