Monitoramento subaquático em prospecção de meros e de seus habitats - Projetos Meros do Brasil

Através da aplicação de metodologias não destrutivas (que não preconizam a morte ou sofrimento de seres vivos), a equipe do Projeto Mero do Brasil realiza o monitoramento de áreas ao longo de todo país para a prospecção de meros.

 

Em Alagoas, essas metodologias contemplam o uso de sensos visuais subaquáticos aplicados durante o mergulho científico, e mais recentemente, o uso de estruturas de captação de vídeo remoto como o BRUV (Baited Remote Underwater Video) que tem auxiliado além da busca pelos #meros, no registro da diversidade de peixes dos locais monitorados.

 

Censos visuais subaquáticos e BRUVs são exemplos de metodologias não destrutivas para estudo de peixes (ictiofauna). Nos censos, mergulhadores registram todos os peixes que observam e seus comprimentos em uma determinada área. Já no BRUV utiliza-se uma câmera de vídeo armada em uma estrutura fixa que possui uma isca, para atrair peixes, onde as imagens são analisadas posteriormente. Ambas metodologias podem ser utilizadas para quantificar peixes, fornecendo informações como riqueza, diversidade, densidade e biomassa.

 

No último monitoramento realizado, três espécies endêmicas e ameaçadas de extinção foram observadas por nossos pesquisadores:  o goby neon (ELACATINUS FÍGARO) que “promove a limpeza” de outros peixes; o gramma (GRAMMA BRASILIENSIS) espécie que constrói ninhos como passarinhos e vive de cabeça pra baixo, e o papagaio banana (SCARUS ZELINDAE), descrito em 2011 por Moura e colaboradores em homenagem à Dra. Zelinda Leão, pesquisadora pioneira nos estudos dos recifes de coral no Brasil. O mero (EPINEPHELUS ITAJARA) o senhor das pedras, infelizmente, não foi avistado.

 

 

O Projeto Meros do Brasil é realizado pelo Instituto Meros do Brasil em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa comprometidas com a conservação marinha no país: UFPA, UFPE, UFAL, Movimento Cultural Arte Manha, UfesCeunes, Unirio, Instituto de Pesca de São Paulo, Museu de História Natural Capão da Imbuia e Instituto Comar.

O Projeto Meros do Brasil conta com o patrocínio Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

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