Redágua, um sonho se torna realidade - Projetos Meros do Brasil

Um grande sonho torna-se realidade: logo após os Projetos: Meros do Brasil, Coral Vivo, Uçá, Guapiaçu Grande Vida e Ilhas do Rio se reunirem para a exposição fotográfica sobre ações na Baía de Guanabara, essa semana os projetos voltaram a se encontrar para a criação da Redágua – Rede de Conservação Águas da Guanabara.

O objetivo da rede é promover em parceria, reunindo assim conhecimentos técnico-científico, educação ambiental e comunicação, ações de conservação da Baía de Guanabara e entornos.

A baía de Guanabara é a segunda maior baía do Brasil e comporta 22 ilhas, estando cercada por uma população que supera os 11 milhões de habitantes. É nos seus 391Km2 de espelho d’água e nas ilhas do entorno que são desenvolvidos os cinco projetos socioambientais que formalizam nesta exposição o marco da primeira ação em conjunto. Ela é realizada pelo Projeto Meros do Brasil.

 Sobre os Projetos:

 O Projeto Guapiaçu Grande Vida é realizado pela Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) em parceria com a Prefeitura de Cachoeiras de Macacu. O projeto atua com a restauração ecológica e a educação ambiental. São 160 hectares de Mata Atlântica restaurados na sub-bacia do rio Guapiaçu e na educação ambiental, uma das novidades é o Programa Piloto de Monitoramento de Recursos Hídricos (PPMRH), envolvendo estudantes em coletas e análises de água de rios do município.

 O Projeto UÇÁ é desenvolvido em quatro eixos temáticos, sustentabilidade, educação ambiental, pesquisa e democratização de informação. Atua em oito municípios (Maricá, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu e Teresópolis). É integrante da Rede Nacional de Manguezais (RENAMAN) e possui uma base avançada em Florianópolis (SC). Tem foco nos manguezais e na relação do homem com esse ecossistema.

 O Projeto Ilhas do Rio tem como área de atuação as ilhas que compõem o Monumento Natural do arquipélago das ilhas Cagarras (Ilhas Cagarra, de Palmas, Comprida, Redonda e ilhotes Filhote da Cagarra e Filhote da Redonda), as Ilhas Maricás, Ilhas Tijucas e Ilha Cotunduba. Seu principal objetivo é a geração de conhecimento para a preservação desses ecossistemas marinhos tendo como base de atuação a pesquisa científica, a educação ambiental e a mobilização social.

 O Projeto Coral Vivo trabalha com pesquisa, educação, políticas públicas, comunicação e sensibilização para a conservação e sustentabilidade socioambiental dos ambientes coralíneos do Brasil. É realizado por 14 universidades e institutos de pesquisa e é o coordenador executivo do PAN Corais, que engloba 18 áreas do MA a SC e 52 espécies ameaçadas de extinção (peixes e invertebrados). Tem base e centro de visitantes no Arraial d’Ajuda Eco Parque, em Porto Seguro, BA. O Coral Vivo integra a Rede Biomar, junto com os projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Golfinho Rotador e Tamar.

O Projeto Meros do Brasil está presente em nove estados brasileiros: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco e Pará, e conta com a parceria de mais de 50 instituições.

Atualmente, os meros são tidos como um símbolo de conservação e proteção dos ambientes costeiros e marinhos.

O Projeto Meros do Brasil é realizado pelo Instituto Meros do Brasil em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa comprometidas com a conservação marinha no país: UFPA, UFPE, Ufal, Movimento Cultural Arte Manha, Ufes Ceunes, Unirio, Instituto de Pesca SP, Museu de História Natural do Capão da Imbuia e Instituto Comar.

O Projeto Meros do Brasil conta com o patrocínio Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

 

 

 

 

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